Mosteiro Trapista - Nossa Senhora do Novo Mundo
 
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  • Do 1° Sermão sobre o Natal

    Um Menino nasceu para nás: o Deus de majestade aniquilou-Se a Si próprio, tornando-Se semelhante, não apenas ao corpo terreno dos mortais, mas ainda é idade das crianças, imbuído de fraqueza e pequenez. Bem-aventurada infância, cuja fraqueza e simplicidade são mais fortes e mais sábias que todos os homens! Porque a força e a sabedoria de Deus realizam verdadeiramente aqui a Sua obra divina através das nossas realidades humanas. Sim, a fraqueza desta criança triunfa sobre o príncipe deste mundo; quebra os nossos laços e liberta-nos do cativeiro. A simplicidade deste Menino, que parece mudo e privado da palavra, torna eloquente a linguagem das crianças; Ele fala a linguagem dos homens e dos anjos. [...] Esta criança parece ignorante, mas é Ela que ensina a sabedoria aos homens e aos anjos, Ela que é na verdade [...] a Sabedoria de Deus e o Seu Verbo, a Sua Palavra.


    é santa e suave infância, tu que restituis aos homens a inocência verdadeira, graças à qual, em qualquer idade, podemos regressar à bem-aventurada infância e assemelharmo-nos a ti, não pela pequenez do corpo, mas pela humildade do coração e pela doçura do comportamento! Certamente que vós, os filhos de Adão, que sois tão grandes aos vossos olhos [...], se não vos converterdes e não vos tornardes como esta criancinha, não entrareis no Reino dos céus. "Eu sou a porta do Reino", diz esta criancinha. Se o homem não se abaixar, esta humilde porta não o deixar� entrar.


    Fonte:www.

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  • Do Espelho da Caridade III

    Aqueles que se queixam da severidade do jugo do Senhor talvez não tenham rejeitado completamente o pesado jugo da cobiça do mundo. [...] Dizei-me, o que há de mais doce, de mais repousante, do que deixarmos de estar agitados pelos movimentos desregulados da carne [...]? O que há de mais parecido com a tranquilidade divina do que não sermos afectados pelas afrontas que nos fazem, não recearmos tormentos nem perseguições, conservando uma calma idêntica na felicidade e na infelicidade, vendo da mesma maneira o inimigo e o amigo, tornando-nos semelhantes aquele "que faz o sol nascer sobre os bons e os maus, e chover sobre os justos e os injustos" (Mt 5,45)?

    Tudo isto se encontra na caridade e apenas na caridade. é de facto nela que reside a verdadeira tranquilidade, a verdadeira doçura, pois ela é o jugo do Senhor. Se, por convite do Senhor, carregarmos com ele, encontraremos repouso para as nossas almas, pois o jugo do Senhor suave e o seu fardo leve�. é que a caridade paciente, benigna, não é invejosa; a caridade não se ufana, não se ensoberbece, não procura o seu interesse, não é ambiciosa (1Cor 13,4-5).

    As outras virtudes são para nós como um veículo para um homem cansado, o alimento para um viajante, a luz para pessoas perdidas nas trevas ou as armas para um combatente. Mas a caridade é que tem de encontrar-se em todas as virtudes para que elas sejam virtudes em si mesma, de uma forma muito especial, o repouso do homem cansado, o descanso do viajante, a luz para aquele que chega ao fim e a coroa perfeita para aquele que alcança a vitória.


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